O Grupo Palmares Iñaron iniciou as apresentações da peça IAURETÊ no Projeto Temporada Verão Cênico no sul da Bahia em Itabuna no Centro de Cultura Adonias Filho, abrindo portanto a temporada do projeto que é realizado no mês de janeiro em pleno verão. A próxima cidade foi Feira de Santana a 108 km de Salvador. A apresentação da peça teatral foi no Teatro da CDL.
Depois o grupo aportou no extremo sul da Bahia em Porto Seguro a 707 km da capital. A apresentação da peça Iauretê foi no Centro de Cultura de Porto Seguro com a participação de grupo de índios Pataxós da Coroa Vermelha. A ùltima parada do grupo fechando a Temporada Verão Cênico foi na cidade de Vitória da Conquista onde fomos recebidos por Maris Stella Schiavo Novaes então diretora do Centro de Cultura Camilo de Jesus Lima além do grupo de jovens artistas que trabalhavam no Centro de Cultura. Participar da Temporada Verão Cênico em Movimento foi uma experiência fantástica, em cada lugar uma experiência nova, positiva e única.
As fotos foram assinadas pelos fotografos do Projeto Temporada Verão Cênico das respectivas regiões.
09/01 (quarta) Itabuna - Centro de Cultura Adonias Filho, 20h
16/01(quarta) Feira de Santana - Teatro da CDL, 20h
23/01 (quarta) Porto Seguro - Centro de Cultura de Porto Seguro, 20h
30/01 (quarta) Vitória da Conquista - Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, 20h
Ingressos com Preços Populares
Através da programação da Temporada Verão Cênico (Funceb- Fundação Cultural do
Estado da Bahia e Secult - BA) o espetáculo IAURETÊ do Grupo de Teatro Palmares
Iñaron, realiza uma turnê de (04) quatro apresentações em cidades do macroterritório
da Bahia. Confira a programação completa do projeto Temporada Verão Cênico no
site: http://www.fundacaocultural.ba.gov.br/veraocenico/
A peça é uma livre adaptação do conto Meu Tio O Iauaretê, de Guimarães Rosa, e
da obra literária Maíra, de Darcy Ribeiro, além de depoimentos verídicos
registrados na I Assembléia de Índios realizada em Merurí – Mato Grosso, em
1977. A montagem cruza as histórias de dois personagens: Oxim, místico caboclo
onceiro, e Mehín, índio, e revela a ancestralidade e os impactos da colonização
nos povos indígenas brasileiros.
Ficha Técnica: Direção e Adaptação: Lia Spósito
Direção Musical: Bira Reis
Orientação Artistica: Antonio Jorge Godi
Elenco: Maria Janaína e Victor Kizza
Percussionistas: Alessandro Mônaco e Marcos Antonio Costa
Fotografia: Aldren Lincoln: Maria Janaína em IAURETÊ
O ano de 2012 segue o seu curso e já não é
mais tão novo quanto há três (03) meses atrás, porém, se revela belo e próspero
para os filhos do Sol e os justos desta terra. Assim, acompanhando esta
caminhada cíclica e natural, o Grupo de
Teatro Palmares Iñaron em parceria com a
O.I.M – Oficina de Investigação Musical, segue apontando para mais uma temporada
de apresentações doespetáculo IAURETÊ no Teatro Gamboa Nova durante
todas as quintas-feiras do mês de maio 2012 (03, 10, 17, 24 e 31 de maio), às
20h. A
peça é dirigida e adaptada por Lia Spósito e inspira-se livremente no conto Meu
Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e na obra literária Maíra
de Darcy Ribeiro, além de depoimentos verídicos registrados na I
Assembléia de Índios realizada em Merurí – Mato Grosso em 1977.IAURETÊ estreou em outubro de 2010 e desde então vem realizando
temporadas de apresentações e participando de festivais de arte e cultura na
Bahia e no Brasil e já atingiu uma estimativa de público que ultrapassa a faixa
de 5.000 expectadores. A peça aborda as questões ancestrais e atuais dos povos
indígenas do Brasil e revela uma possibilidade determinante de se refletir
sobre estas questões no âmbito da arte, cultura e produção de conhecimento.
Assim, o espetáculo IAURETÊ visa
contribuir com a difusão e aplicação da Lei 11.645 – esta que é uma lei federal
de educação, sancionada em 2008 e obriga as unidades de ensino, públicas e
privadas, a programarem em seus currículos o estudo da África, dos afro-brasileiros
e dos povos indígenas no Brasil. A peça já estabelece estratégias de alcançar o
público da comunidade escolar baiana, desde a sua estréia e indica uma média de
2.500 jovens estudantes e educadores da rede pública de ensino de Salvador e
Lauro de Freitas/BA que assistiram ao espetáculo IAURETÊ e puderam dividir com
o Grupo de Teatro Palmares Iñaron
seus anseios e reflexões acerca do tema que inspira este trabalho. O espetáculo foi premiado
no FIT – Festival Nacional Ipitanga de
Teatro na edição 2010 com o Troféu de Melhor Ator para Victor Kizza e se destacou por ser um dos grandes representantes da
Bahia e do nordeste no Festival de Curitiba 2011, este que constitui-se como um
dos mais expressivos festivais de teatro do país sendo realizado anualmente na
capital paranaense.
IAURETÊ
no Teatro Gamboa Nova
Todas
as Quintas-Feiras
(03,
10, 17, 24 e 31 de maio 2012)
Sempre
às 20h
Valor: R$ 20 (inteita) e R$ 10 (meia)
Ficha Técnica Completa:
Realização: Palmares Iñaron
e O.I.M - Oficina de Investigação Musical
Texto Adaptado: Lia Spósito (Adaptação
das obras; Meu Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e Maíra de Darcy Ribeiro)
Direção Geral: Lia
Spósito
Elenco: Maria Janaina e
Victor Kizza
Orientação Artística:
Antônio Godi
Direção Musical e
Multimídia: Bira Reis
Percussão: Alessandro
Mônaco, Marquinhos Black
Produção Executiva: Grupo
de Teatro Palmares Iñaron
No
mês da Consciência Negra o Teatro Vila Velha abre seus espaços para dar
visibilidade às artes cênicas de matriz afrodescendente. Com uma
programação dedicada ao debate sobre o Teatro Negro no Brasil, o Vila, O
Bando de Teatro Olodum, a Outra Cia de Teatro e o Vila da Música
organizaram uma programação com entrevistas, espetáculos e música nos
palcos do teatro.
O
espetáculo IAURETÊ marca os 33 anos do Grupo de Teatro Palmares Iñaron.
A peça é uma livre adaptação do conto Meu Tio O Iauaretê de Guimarães
Rosa e da obra literária Maíra de Darcy Ribeiro e cruza as histórias de
dois personagens: Oxim um místico caboclo onceiro, interpretado por
Victor Kizza (Barrela, Uma Mulher Vestida de Sol) e Mehín Índio que
ganha vida com a interpretação de Maria Janaína (Água que Lava Alma) e
revela a ancestralidade e os impactos da colonização capitalista nos
povos indígenas brasileiros. IAURETÊ é adaptado e dirigido por Lia
Spósito (Macunaíma, Cangaço, O Trem Baiano) e ainda conta com a direção
musical de Bira Reis e a orientação artística de Antônio Godi.
Quando: 09/11| qua | 20h Quanto: R$20 e 10 Local: Cabaré dos Novos - Teatro Vila Velha
AMÊSA
Direção: Suelma Costa
O espetáculo Amêsa é baseado no texto "Amêsa ou a Canção do Desespero"
do dramaturgo angolano José Mena Abrantes, com direção artística de
Suelma Costa e interpretação de Heloisa Jorge - atriz angolana radicada
no Brasil. A peça está de volta a Salvador/BA depois de circular por
alguns estados brasileiros e de uma temporada de apresentações em
Luanda, capital de Angola - África. O texto que inspira o espetáculo parte de uma narrativa simbólica que
reflete a conjunção da recente guerra civil angolana (1975-2002) através
das memórias da personagem Amêsa - esta que apresenta sua própria
história embarcando em um rio de lembranças por uma intensa busca pela
sua identidade.
IAURETÊ em Novembro no Pelô nos dias 10 e 24/11 no Largo Pedro Archanjo, 20h. Entrada Franca!
Através do Centro de Culturas Populares e Identitárias, do Pelourinho Cultural e da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia o espetáculo IAURETÊ realiza duas (02) apresentações no Mês da Consciência Negra, nos dias 10 e 24 de novembro de 2011 no Largo Pedro Archanjo – Pelourinho, sempre às 20h, com entrada franca para todos os públicos. A peça teatral IAURETÊ aborda uma poética antropológica afro-indígena e convida o público para participar de uma celebração cênico-musical em que a reflexão sobre ancestralidade e contemporaneidade é determinante e presente.
Local: Centro de Referência Afro-Brasiliera Mãe Mirinha - Portão/Lauro de Freitas
Fotógrafo: (Aldren Lincoln) - Iauretê do Grupo de Teatro Palmares Iñaron
Fotógrafo: (Aldren Lincoln) - Iauretê do Grupo de Teatro Palmares Iñaron
Através da programação cultural que marca as comemorações e os festejos dos 49 anos de emancipação política do município de Lauro de Freitas e do projeto “Lauro de Freitas Mostra Suas Origens” idealizado pelo professor e pesquisador Edson Paiva, o espetáculo teatral IAURETÊ do Grupo de Teatro Palmares Iñaron realizará 05 (cinco) apresentações direcionadas toda a comunidade escolar que constitui a Rede Municipal de Educação de Lauro de Freitas/BA.
As apresentações serão realizadas no Centro Cultural de Referência Afro-Brasileira Mãe Mirinha, situado em Portão, nos dias 26 e 27 de julho de 2011. Nestes dois dias indicados, um público estimado de 2.500 pessoas, entre jovens estudantes, educadores e funcionários da Rede Municipal de Educação de Lauro de Freitas deverão acompanhar as apresentações do espetáculo IAURETÊ, além de debates e mesas redondas que visam refletir sobre os aspectos ancestrais, étnico-culturais e sociais que constituem a história e sociabilidade do município de Lauro de Freitas/BA.
Algumas personalidades importantes nas questões sociais e culturais do nosso tempo serão presenças determinantes nos debates, a saber: o antropólogo, ator e pesquisador de cultura e contemporaneidade Antônio Godi, o historiador Gildásio Freitas, a atriz e poetisa Tina Tude, o comunicador e jornalista Hamilton Vieira, o educador, pesquisador e idealizador deste projeto Edson Paiva e a presença da liderança indígena Wakai, acompanhado dos representantes indígenas do povo Kariri-Xocó, integrantes da Reserva Indígena Tae-Fene, situada no bairro do Quingoma em Lauro de Freitas/BA.
Lauro de Freitas Mostra Suas Origens
O evento contará com as participações dos palestrantes e representantes:
- Edson Paiva (educador, Pesquisador e Idealizador do Projeto) Mestre de Cerimônia
- Gildásio Freitas (Historiador) refletirá sobre o tema Lauro de Freitas e suas origens
- Tina Tude (Poetiza e Atriz) apresentará as ações do Projeto ATiTude - Identidade & Memória de Ipitanga e a vida do poeta Tude Celestino
- Antonio Godi (Antropólogo, Ator e Pesquisador) abordará as questões étnicas e culturais que constituem a nossa sociabilidade.
- Hamilton Vieira (Jornalista e Comunicador Cultural) Tema: Contribuição afro-brasileira na formação sócio-cultural do Município de Lauro de Freitas.
- Wakai (Liderança indígena Kariri Xocó) e representantes da Reserva Indígena Tae Fene do Povo Kariri Xocó
- Lia Spósito (Diretora do espetáculo teatral IAURETÊ do Grupo de Teatro Palmares Iñaron)
Fotografia: Aldren Lincoln - Iauretê em Curitiba 2011
Fotografia: Aldren Lincoln - Iauretê em Curitiba 2011
Fotografia: Aldren Lincoln - Iauretê nas ruas curitibanas!
Fotografia: Aldren Lincoln - Iauretê nas ruas curitibanas!
Fotografia: Aldren Lincoln - Iauretê nas ruas curitibanas sob a direção musical de Bira Reis!
Fotografia: Aldren Lincoln - Maria Janaína em Iauretê. Curitiba março de 2011
Fotografia: Aldren Lincoln - "Oxim" Iauretê em Curitiba
Fotografia: Aldren Lincoln - "Oxim" Iauretê em Curitiba
Fotografia: Aldren Lincoln - "Oxim" Iauretê em Curitiba
Fotografia: Aldren Lincoln - "Oxim" e "Mehín" Iauretê em Curitiba
Fotografia: Aldren Lincoln - Iauretê em Curitiba 2011 Direção e Adaptação: Lia Spósito, Direção Musical: Bira Reis, Músicos: Alessândro Mônaco e Marquinhos Black, Elenco: Maria Janaína e Victor Kizza, Iluminação: Everton Machado
Fotografia: Aldren Lincoln: Iauretê é adaptado e dirigido por Lia Spósito
Depois de ser premiado no FIT – Festival Nacional Ipitanga de Teatro na edição 2010 com o Troféu de Melhor Ator para Victor Kizza, o espetáculo IAURETÊ foi um dos grandes representantes da Bahia e do nordeste no Festival de Curitiba 2011, que já está em sua vigésima edição e constitui-se como um dos mais expressivos festivais de teatro do país sendo realizado anualmente na capital paranaense.
Agora, o espetáculo IAURETÊ realiza uma nova temporada de apresentações no Teatro SESI Rio Vermelho, localizado na Rua Borges dos Reis, 09 – Rio Vermelho. Nos dias 06, 20 e 27 de maio, sempre às sextas-feiras 20h.
Iauretê Sesi Rio Vermelho Sexta-Feira 06, 20 e 27 de Maio 2011 20h
Ficha TécnicaRealização: Palmares Iñaron e Oficina de Investigação Musical O.I.M
Texto: IAURETÊ (Adaptação das obras; Meu Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e Maíra de Darcy Ribeiro)
Adaptação e Direção: Lia Spósito
Elenco: Maria Janaina e Victor Kizza
Orientação Artística: Antônio Godi
Direção Musical e Multimídia: Bira Reis
Percussão: Kinhones, Alessandro Mônaco, Marquinhos Black
Produção Executiva: Victor Kizza
Assistente de Produção: Heloisa Jorge
Iluminação: Everton Machado
Assistente Técnico: Nildo Brito
Fotografia: Aldren Lincoln
Programação Visual: Letícia Martins
O Grupo de Teatro Palmares Iñaron, a Cia. de Teatro Gente e a O.I.M - Oficina de Investigação Musical (Bira Reis) representam a Bahia e o nordeste no Festival de Curitiba 2011.
IAURETÊ (Grupo de Teatro Palmares Iñaron) no Soterópolis TVE/BA
No Outro Lado do Mar... (Cia. de Teatro Gente) no Soterópolis TVE/BA
IAURETÊ do Grupo de Teatro Palmares Iñaron e NO OUTRO LADO DO MAR... da Cia. de Teatro Gente apresentam-se nos palcos do Festival de Curitiba 2011. O acontecimento destes dois espetáculos no Festival de Curitiba, que está em sua vigésima edição, parte do encontro de três organizações artísticas determinantes na história e no movimento cultural baiano. A saber, O Grupo de Teatro Palmares Iñaron que comemora seus 33 anos de história com o espetáculo IAURETÊ, a Cia. de Teatro Gente que movimenta o cenário cultural baiano ao passo de uma década e a O.I.M – Oficina de Investigação Musical coordenada pelo Mestre Bira Reis que desenvolve uma pesquisa musical articulada com o estudo de fundamentos étnico-culturais e que têm expressão e reconhecimento internacionais. Esta realização aponta para uma reflexão étnica e cultural inusitada no movimento artístico que permeia o Festival de Curitiba.Os espetáculos Iauretê e No Outro Lado do Mar... destacam um caminho estético diferenciado, associado a um estudo antropológico que reflete sobre o caráter plural da humanidade, suas diversidades étnicas, culturais, ancestrais e atuais.
O espetáculo IAURETÊ que marca os 33 anos do Grupo de Teatro Palmares Iñaron é uma livre adaptação do conto Meu Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e da obra literária Maíra de Darcy Ribeiro, além de trechos de depoimentos registrados na assembléia de índios realizada em Merurí – Mato Grosso em meados da década de setenta e ainda, textos atuais de denúncias indígenas e cruza as histórias de dois personagens: Oxim um místico caboclo onceiro interpretado por Victor Kizza (Barrela, Uma Mulher Vestida de Sol) e Mehín Índio que ganha vida com a interpretação de Maria Janaína (Água que Lava Alma) e revela a ancestralidade e os impactos da civilização nos povos indígenas brasileiros. IAURETÊ é adaptado e dirigido por Lia Spósito (Macunaíma, Cangaço, O Trem Baiano) e ainda conta com a direção musical de Bira Reis e a orientação artística de Antônio Godi. IAURETÊ foi premiado no FIT – Festival Nacional Ipitanga de Teatro na edição 2010 com o Troféu de Melhor Ator para Victor Kizza.
O espetáculo NO OUTRO LADO DO MAR da Cia. de Teatro Gente destaca um olhar apurado sobre as profundezas das cicatrizes deixadas pela guerra civil de Angola refletindo sobre os gêneros humanísticos e universais, sobre o espaço que marca o tempo de morrer e renascer. A idéia do espetáculo NO OUTRO LADO DO MAR parte de um processo de trabalho que teve início com a montagem da peça Amêsa – esta que realizou apresentações e temporadas tanto no Brasil quanto em Angola. Ambos os textos são do escritor angolano José Mena Abrantes, que na ocasião das duas montagens esteve presente e estabeleceu contato direto com a Cia. de Teatro Gente. A diretora Suelma Costa conduziu o processo desenvolvido pelos atores Everton Machado e Ana Maria Soares que desejam levar ao Festival de Curitiba imagens, sentidos e movimentos que apontem para uma reflexão étnico-social e humanística determinante.
O Festival de Curitiba está completando 20 edições e consolida-se como um espaço cultural inusitado para encontros e conexões de artistas e grupos de teatro do Brasil e do exterior. Um espaço marcado, para além das artes cênicas, por linguagens da dança, do circo, intervenções artísticas e multimídias urbanas. Os teatros, as ruas e praças, o centro histórico e as vias diversas da capital paranaense são ocupados, durante todo o período do Festival de Curitiba por produções nacionais e internacionais, atingindo uma média de 2.800 espetáculos para um público estimado de 1,6 milhões de pessoas. Nesta vigésima edição o Festival de Curitiba acontece entre os dias 29 de março e 10 de abril de 2011 e promete superar as estimativas, sendo então, um espaço determinante para se refletir sobre as pluralidades artísticas, culturais, sociais e humanísticas que marcam o nosso tempo. Desta maneira, a realização dos espetáculos IAURETÊ do Grupo de Teatro Palmares Iñaron e NO OUTRO LADO DO MAR da Cia. de Teatro Gente no Festival de Curitiba 2011 marca uma representação indispensável e oportuna de produções teatrais de grupos baianos que acumulam uma experiência determinante na cultura nacional, num evento artístico que promove uma visibilidade internacional.
TEATRO JOSÉ MARIA SANTOS
(Anexo do Teatro Guaíra) Rua 13 de Maio, 655 - Centro - Curitiba/Paraná
Victor Kizza recebe o Troféu de Melhor Ator pelo espetáculo Iauretê na cerimônia de premiação do FIT - 2010
O espetáculo IAURETÊ foi premiado no FIT – Festival Nacional Ipitanga de Teatro na edição 2010 com o Troféu de Melhor Ator para Victor Kizza. Este festival de caráter nacional é realizado no município de Lauro de Freitas/BA ao longo de 05 (cinco) edições e vem ganhando expressividade, representando o movimento cultural de Lauro de Freitas por todo o Brasil.
CONFIRA OS VENCEDORES DO FESTIVAL NACIONAL IPITANGA DE TEATRO
O espetáculo Amanheceu foi o grande vencedor da 5ª edição do Festival Nacional Ipitanga de Teatro 2010 (FIT) recebendo os prêmios de melhor texto, atriz e espetáculo na categoria adulto. Todos estes prêmios foram para Juliana Bebé, que no palco viveu uma costureira vítima de abuso sexual na adolescência. A festa de premiação aconteceu na noite de quarta-feira, 22 de dezembro, no palco do Cine-Teatro Lauro de Freitas (CTLF), situado na Praça da Matriz, centro do município de Lauro de Freitas.
O prêmio de melhor direção ficou com o ator e diretor teatral santacatarinense Pépe Sedrez, pelo espetáculo Noite, de Harold Pinter, encenada pelo Grupo Porto Cênico (SC). O baiano Victor Kizza, foi contemplado com o prêmio de melhor ator pelo espetáculo Iauretê, que aborda a trajetória dos povos indígenas pelo direito à posse da terra e pela preservação da sua cultura. A peça foi adaptada e dirigida por Lia Spósito.
O melhor espetáculo votado pelo júri popular foi para a Trupe Cara e Coragem, da cidade de Cabo (Pernambuco), por Entre a Porta e a Esquina, com texto e direção de Luiz Navarro. Foi um dos espetáculos mais aplaudidos pelo público, e aborda a relação entre mãe e filho, inspirado na técnica do teatro japonês. O melhor espetáculo na categoria infanto-juvenil ficou com É Meu, é Seu é Nosso, da Cabriola Cia de Teatro escrito pelo veterano diretor teatral baiano Deolindo Checcucci e dirigido por Heraldo Souza.
O prêmio de melhor ator coadjuvante ficou com o baiano Guilherme Ojis, pelo espetáculo Se Acaso Você Chegasse, que conta a trajetória da cantora Elza Soares. A melhor atriz coadjuvante foi Clara Paixão, pelo espetáculo de teatro de rua, Os Desenganos do Amor, encenado em 17 de dezembro, na Praça da Matriz, pela Cia de Teatro Popular da Bahia.
O prêmio de ator revelação ficou com o baiano Frank Magalhães, pelo espetáculo O Homem com a Flor na Boca, encenado por A Barca Grupo de Teatro, de Salvador, Bahia. A peça teve também a direção do próprio Frank. O prêmio de categoria especial ficou com a Cia de Teatro Popular da Bahia, pela bela maquiagem e figurino.
HOMENAGEADOS
A noite de premiação contou com a presença de cerca de 200 pessoas contempladas com a apresentação musical do cantor-compositor Rogério Grilo e banda, formada pelos músicos Carlos Cachaça (guitarra) e Márcio Wesley (bateria). Grilo cantou sucessos da MPB, em composições de Chico Buarque, Caetano Veloso, Cazuza, Belchior e outras feras, além de composições próprias.
A solenidade foi apresentada pela atriz Heloisa Jorge, melhor atriz do FIT 2009. E no decorrer do evento o presidente da Sociedade Cultural Távola, Duzinho Nery, prestou uma homenagem especial a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), ressaltando o nome do secretário de Cultura do Governo do Estado da Bahia, Márcio Meireles, pela sua política de descentralização da cultura, pela ampliação da política de editais e pela reforma dos espaços culturais da FUNCEB, como o Cine Teatro de Lauro de Freitas, o Espaço Xisto e pela reforma em andamento do Cine-Teatro de Alagados. A diretora geral da FUNCEB, Gisele Nussbaumer, também foi homenageada, como uma das responsáveis pela recuperação dos espaços culturais.
Outro homenageado foi o ator baiano Léo Santis, que vem divulgando a cidade de Lauro de Freitas, em alguns festivais nacionais de teatro, com o monólogo Gaiola, o Caçador de Solidão, de Duzinho Nery. O FIT homenageou também a comissão julgadora que avaliou os mais de 20 espetáculos apresentados neste ano, a professora Marta Saback, das Escolas de Teatro e de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Carol Vieira, mestre em artes cênicas pela UFBA e Pedro Henriques, mestre em artes cênicas pela UFBA.
As noites de verão do Pelourinho, durante todo o mês de janeiro de 2011, irão iluminar a realização dos espetáculos IAURETÊ do Grupo de Teatro Palmares Iñaron e No Outro Lado do Mar da Cia. de Teatro Gente.
As apresentações dos espetáculos constituem-se através do projeto AFROVERDE - Música e Teatro Afro-Indígena, este que é uma parceria entre a O.I.M - Oficina de Investigação Musical (Bira Reis), o Grupo de Teatro Palmares Iñaron e a Cia. de Teatro Gente. O projeto se realiza no Espaço Cultural Oficina de Investigação Musical O.I.M, localizado na Rua Portas do Carmo, 24 - Pelourinho (ao lado da Fundação Casa de Jorge Amado - Largo do Pelourinho), durante todo o mês de janeiro de 2011. O projeto AFROVERDE visa refletir sobre a pluralidade étnica e ecológica que estabelece a sociabilidade contemporânea através da música e do teatro.
AFROVERDE - Música e Teatro Afro-Indígena
Janeiro de 2011
Ensaio Aberto do Afro-Bloco Kizumba Regido por Bira Reis
Todas as Terças e Quintas - 19h
No Outro Lado do Mar... Do autor angolano José Mena Abrantes
Cia. de Teatro Gente
Direção: Suelma Costa
Todas as Quartas-Feiras - 20h
IAURETÊ Uma peça Afro-Indígena
Grupo de Teatro Palmares Iñaron
Direção e Adaptação: Lia Spósito
Direção Musical: Bira Reis
Orientação Artística: Antônio Godi
Todas as Quintas-Feiras - 20h
Em “Meu Tio, o Iauaretê”, o escritor Guimarães Rosa conta a história do caçador Macuncoso, um matuto que, quando contratado para exterminar as onças de uma mata, percebe-se como um traidor do que seria o seu “habitat original” e entra em conflito. No livro “Maíra”, Darcy Ribeiro conta a história do índio Avá, que sai da sua tribo para se tornar um sacertode, mas quando retorna, sente como se tivesse “perdido a alma”.
Em comum, as duas histórias falam de rupturas históricas que conduzem conflitos culturais e identitários. Pensando neste elo, a diretora teatral Lia Spósito adaptou as duas obras para criar o espetáculo “Iauretê”. No palco, o caboclo Oxim, interpretado por Victor Kizza, e Mehín Índio, interpretado por Maria Janaína, discutem a resistência dos povos afro-indígenas e o impacto sofrido diante da civilização. Oxim, depois de tanto matar onças da mata que também é sua casa, entra em estado de loucura, chamado pelos índios de Iñaron. Mehin Índio transmite a sabedoria, os ritos e símbolos da cultura, e as marcas que devastaram seu povo e sua cultura.
O espetáculo, que já foi encenado na década de 80, marca os 33 anos da Companhia de Teatro Palmares Iñaron, fundada por Lia Spósito, Antônio Godi, Kal dos Santos e Ana Sacramento. Todos eram estudantes da Escola de Teatro da Ufba, e em comum, o anseio por levar ao palco as questões culturais afro-indígenas, e também nordestinas. “O Palmares tem uma proposta estética diferente de se fazer teatro, que é a partir das raízes brasileiras, da dramaturgia brasileira”, explica Godi.
Ilustração (Nanquim sobre Acetato): Antônio Godi (1985)
Desenho que simboliza a marca do Palmares Iñaron inspirado na "Urna Funerária" de Jean-Baptiste Debret.
Fotografia (Aldren Lincoln): Maria Janaína (Mehín Índio) em Iauretê
Fotografia (Aldren Lincoln): Victor Kizza (Oxim) em Iauretê
Após uma belíssima temporada no Espaço Cultural Oficina de Investigação Musical - O.I.M (Pelourinho), marcada por um bom público e uma boa recepção, o Grupo de Teatro Palmares Iñaron em parceria com a Oficina de Investigação Musical - O.I.M, apresenta o seu mais novo espetáculo IAURETÊ no Teatro SESI Rio Vermelho todas as sextas de novembro, até 03 de dezembro, sempre às 20h.
O Grupo de Teatro Palmares Iñaron comemora 33 anos de história com a montagem do espetáculo IAURETÊ. A peça é uma livre adaptação do conto Meu Tio O Iauaretê de Guimarães Rosa e da obra literária Maíra de Darcy Ribeiro e cruza as histórias de dois personagens: Oxim um místico caboclo onceiro, interpretado por Victor Kizza (Barrela, Uma Mulher Vestida de Sol) e Mehín Índio que ganha vida com a interpretação de Maria Janaína (Água que Lava Alma) e revela a ancestralidade e os impactos da civilização nos povos indígenas brasileiros. IAURETÊ é adaptado e dirigido por Lia Spósito (Macunaíma, Cangaço, O Trem Baiano) e ainda conta com a direção musical de Bira Reis e a orientação artística de Antônio Godi.
Palmares Iñaron pede a benção e abençoa
A Deus, o grande criador e aos nossos ancestrais, por nos possibilitarem o caminho consciente à luz dos compromissos com o universo, suas pluralidades humanas e ecológicas. A todos aqueles que nos inspiram ânimo, força e coragem para perseverarmos neste projeto de várias ordens: familiar, étnico-social e cultural, a saber: Mestre Bira Reis que se entende parte desta história e assume, junto conosco, o caráter militante deste trabalho agregando o Palmares Iñaron à sua Oficina de Investigação Musical - O.I.M e, ainda, estreitando os laços entre nós e sua equipe, entre estes: Quiones, Nildo Brito, Alessandro, Paulo, Joice, Rogério e, ainda, toda a sua família. Agradecemos, também, àqueles que nos acompanham nesta vida de recomeços, assim: Letícia Martins eterna e sincera cúmplice no afeto, na vida e no trabalho também, à Cia. de Teatro Gente que tem nos apoiado como verdadeiros parceiros na militância e na arte, à Everton Machado, Nathan Marreiro, Aldren Lincoln, Ana Maria Soares, Filemon Cafezeiro, à Heloísa Jorge companheira de vida, de luta e de trabalho. Aos fundadores do Palmares Iñaron e aqueles que ainda, constituem este legado: à Kal dos Santos que nos representa aqui e em todos os lugares, Henrique Lira que registrou e marcou eternamente as fotografias e as histórias do Palmares Iñaron, à Fernando Bélens que, desde a década de 70 movimentou imagens e sugeriu cinema ao teatro-étnico do Palmares Iñaron, ao poeta Miguel Carneiro que indicou o “onceiro” de Guimarães Rosa e inspirou a primeira montagem de Oxim, o Iauaretê (1985) do grupo, a Ana Sacramento que participou diretamente na formação original do grupo e ao Movimento Negro Unificado MNU que conxtextualizou a constituição do Grupo de Teatro-Étnico Palmares Iñaron. À Antônio Godi e Lia Spósito por apontarem e construírem este caminho e por permitirem que pudéssemos trilhá-lo em busca de outros.